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Quanto tempo de sono você precisa?

Dormir é uma das principais necessidades básicas humanas, nisso não resta dúvida. Boas noites de sono refletem diretamente na boa saúde física e no bem-estar mental, durante o estado normal de vigília. Mas, afinal, qual é o tempo ideal para uma noite saudável de sono?

Segundo Elizabeth Klerman, pesquisadora do sono e professora de neurologia na Universidade de Harvard, nos EUA, isso varia de uma pessoa para outra. Mas, de modo geral, é o quanto a pessoa dorme se não tiver um despertador ou alguém para acordá-la.

Para descobrir, veja quanto está dormindo após três ou quatro dias em que ninguém o acorde e, que também, não saia rapidamente da cama ao acordar (então, você pode voltar a dormir). Esse teste pode indicar o tempo “que você precisa” para uma noite ideal de sono.

Cabe destacar que uma pessoa não consegue dormir a menos que precise, nem mesmo quando está entediada. Diferente de, por exemplo, comer um bolo de chocolate, o que se pode fazer quando não está com fome. 

Observe alguns cuidados

A especialista alerta também para alguns cuidados a serem observados. Tal como, se você acorda e não está se sentindo descansado, mesmo depois de várias noites de oito horas de sono – pode então considerar consultar um médico da área.

Não se sentir descansado pode sinalizar tudo: desde narcolepsia até hipersonia, que provocam sonolência excessiva durante o dia (mesmo após dormir bem); ou apneia do sono, que causa interrupções na respiração durante o sono.

“Não estou falando sobre o quão descansado você se sente no minuto em que acorda. Diferentes partes do seu cérebro acordam em taxas diferentes, então não é esperado que se sinta imediatamente totalmente alerta. Consulte o médico se estiver acordando no meio da noite ou se o parceiro de cama reclamar que está roncando alto ou chutando muito”, explica.

Nem todo mundo consegue dormir o quanto quer à noite. Se você consegue tirar um cochilo, especialmente se estiver trabalhando no turno da noite, isso é bom.

(Crédito da foto: Bruce Mars/Unsplash)

Dicas para quem sofre para dormir

A especialista do sono Elizabeth fala também para quem tem problemas para dormir. Neste caso, entre as dicas está não assistir filmes “pesados” como de terror, antes de dormir. E nada de cafeína, nas horas que antecedem o momento de ir para cama. Alguns estudos recomendam tomar café até seis horas antes de dormir.

Além desses fatores que têm potencial para atrapalhar o sono, cabe lembrar que o corpo pode demorar um pouco para descobrir que é hora de ir para a cama.

Muitas crianças, antes de dormir, têm por costume tomar banho, ler um livro e sentir que as luzes estão fracas. Logo, o corpo diz: agora eu sei que é hora de dormir. “Então, quando as pessoas estão tendo problemas para dormir, às vezes sugerimos fazer algo calmante antes de ir para a cama”, diz Elizabeth.

(foto; Jcomp/Freepik)

Pílulas e medicamentos

Sobre a melatonina, utilizada principalmente para tratar a insônia, é preciso atenção especial. Por se tratar de suplemento alimentar, é essencial verificar o grau farmacêutico – um selo de qualidade que garante que o produto seja seguro, eficaz e confiável para uso.

Outros medicamentos ou pílulas para dormir mais convencionais, como benzodiazepínicos, não devem ser tomados a longo prazo, pois podem causar dependência. Então, devem ser soluções de curto prazo para um estressor específico.

Para insônia, Elizabeth indica que a terapia cognitivo-comportamental de longo prazo é o caminho a seguir. A terapia ajuda a identificar padrões de comportamento que podem estar causando a insônia e a alterá-los para não interferirem no sono.

Quanto aos áudios ou vídeos direcionados ao sono, não tem contraindicação. “Se isso funciona para as pessoas, não vou me opor, especialmente se o som desligar depois de um tempo. Máscaras para os olhos e protetores de ouvido, desde que não bloqueiem algo como um alarme de incêndio, estão bons para mim”, conclui.

Fonte: com informações Anna Lamb e Elizabeth Klerman, pesquisadora do sono e professora de neurologia na Universidade de Harvard.

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