Tribo Quântica

o seu portal holístico

Como os pais devem agir em casos de bullying nas escolas

O bullying está presente na rotina de milhões de crianças e adolescentes brasileiros. Segundo uma pesquisa do DataSenado, um em cada três estudantes no país enfrenta situações de agressão, intimidação ou humilhação nas escolas — o que equivale a cerca de 20 milhões de jovens impactados.

A prática do bullying pode ir muito além de xingamentos; ela afeta profundamente o bem-estar emocional e psicológico das vítimas. Casos recorrentes podem levar à depressão, ansiedade, transtornos alimentares e até ao risco de suicídio, alerta a psicóloga Mariana Ramos.

“A detecção precoce é essencial para mitigar os efeitos do bullying. Crianças e adolescentes precisam se sentir seguros para relatar o que estão vivendo”, orienta a especialista.

Como reconhecer os sinais de alerta

Para proteger crianças e adolescentes, pais e responsáveis devem estar atentos a sinais como isolamento repentino, queda no rendimento escolar, medos inexplicáveis, alterações no sono ou no apetite, sintomas físicos sem causa médica e mudanças de humor, como agressividade ou tristeza.

“Comportamentos autodestrutivos ou falar sobre morte são sinais graves que exigem atenção imediata”, reforça a psicóloga.

  • Mudanças bruscas de comportamento.
  • Sintomas físicos sem explicação aparente, como dores e náuseas.
  • Resistência para ir à escola ou participar de atividades.
  • Evitar redes sociais ou demonstrar angústia ao usá-las.
  • Queixas recorrentes de colegas ou ambiente escolar.

(foto: Freepik)

Principais tipos de bullying

O bullying pode ser físico, verbal, psicológico, sexual, social e até acontecer pela internet (ciberbullying). Entre os episódios estão agressões, apelidos pejorativos, humilhações, exclusão de grupos e até difamação on-line. O dano pode ser devastador, principalmente se não houver intervenção adequada.

Como agir diante do bullying

Ao desconfiar que o filho sofre bullying, a principal atitude é oferecer um espaço de escuta e apoio, sem julgamentos ou minimizar o sofrimento. “Frases como ‘isso é bobagem’ ou ‘você precisa ser mais forte’ não contribuem — ao contrário, afastam a criança”, orienta Mariana.

Buscar diálogo com a escola e exigir acompanhamento psicológico são passos fundamentais, tanto para a vítima quanto para os envolvidos. “Registrar o ocorrido e solicitar apoio especializado pode prevenir consequências graves e até salvar vidas. Lembrando que quem pratica a agressão também precisa de apoio, pois muitas vezes foi vítima em outro cenário”, destaca a psicóloga.

Entre as melhores iniciativas para combater o bullying estão programas educativos, rodas de conversa, campanhas e treinamentos para professores, além da integração entre escola e família.

Promover ambientes de respeito, empatia e acolhimento é fundamental para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes”, Mariana Ramos.

Fonte: com informações Brazil Health.

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *