Quem olhar para o céu noturno, nesta semana, perceberá um verdadeiro espetáculo com a primeira “Superlua” de 2025 – um fenômeno onde a Lua está mais próxima da Terra, fazendo com que pareça maior e mais brilhante.

Este será o primeiro fenômeno do ano, visto que teremos uma trilogia lunar rara, com a sequência de três superluas consecutivas iluminando os céus nos próximos meses, em 7 de outubro, 5 de novembro e 4 de dezembro, além de 3 de janeiro de 2026.

Conforme a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, apesar de chamado popularmente de “Superlua”, o termo não possui uma base científica.

Isso porque a expressão foi criada pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979. Na revista Dell Horoscope, que já não existe mais, Nolle determinou que o termo “super” se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu (ponto da órbita em que ela se encontra mais próxima da Terra) ou até 90% próxima dele.

Contudo, o motivo para essa escolha de 90% é totalmente arbitrário, causando divergências entre as instituições científicas astronômicas. A definição do quão próxima do perigeu deve ser uma lua cheia para configurar uma “superlua” não é uma definição feita pela União Astronômica Internacional – órgão internacional regulador da nomenclatura astronômica.

O momento exato da próxima lua cheia, no horário de Brasília, ocorrerá precisamente às 00h47 desta terça-feira. Na ocasião, a distância entre a Lua e a Terra será de aproximadamente 361.458 km, menor que a média de 384.400 quilômetros.

Apesar do termo “superlua” diferir conforme a fonte, é difícil passar despercebido à beleza rara da lua iluminando o céu, neste período. O assunto foi noticiado em várias partes do mundo, onde já é possível notar o fenômeno.

Fonte: com informações do Observatório Nacional, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que atua nas áreas de astronomia, geofísica e metrologia em tempo e frequência

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