Tradicionalmente associada ao tratamento de dores agudas, a quiropraxia pode servir como ferramenta preventiva na saúde musculoesquelética. Apesar disso, a maioria dos pacientes costuma buscar atendimento só quando a dor se torna insuportável.

“A prevenção ainda não é um hábito consolidado entre os brasileiros. Quando, na verdade, a quiropraxia pode atuar antes do problema surgir, reduzindo o risco de lesões e melhorando a qualidade de vida”, destaca o quiropraxista Felipe Mukai, fundador da Clínica Mukai Quiro.

Conforme o especialista, a coluna é peça-chave no sistema nervoso central. “Quando há desalinhamento vertebral, isso pode impactar diretamente o funcionamento de órgãos e sistemas conectados àquela região da medula”, explica.

Estudos apontam que o uso contínuo da quiropraxia ajuda a diminuir os dias de dor em pessoas com histórico de lombalgia. Mas cuidar da coluna periodicamente vai além, e traz uma série de vantagens à saúde, como:

• Melhora da mobilidade.

• Redução do risco de lesões.

• Sono de melhor qualidade.

• Prevenção de quadros crônicos.

(foto: Freepik)

Ciclo da dor crônica

O quiropraxista Felipe Mukai defende que ajustes posturais regulares, aliados a hábitos saudáveis, são fundamentais para interromper o ciclo da dor crônica, que frequentemente leva ao uso contínuo de medicamentos e a sintomas como depressão e queda de produtividade.

“Trabalhar preventivamente significa quebrar esse ciclo antes que ele comece. É preciso tirar a quiropraxia do estigma de ser apenas um alívio emergencial”, ressalta.

Para Mukai, incorporar o cuidado com a coluna na rotina deve ser tão automático quanto a ida ao dentista. Ele ressalta que prevenir é sempre o melhor caminho. Isso também vale para a coluna. “Saúde postural é saúde geral.”

O especialista lembra que a abordagem integrativa, que combina quiropraxia, acupuntura, liberação miofascial e massagem desportiva, surge como tendência sólida, sustentada por evidências científicas, para uma vida mais ativa, saudável e livre de dores.

Dados do Ministério da Saúde revelam que cerca de 40% dos brasileiros enfrentam dores recorrentes nas costas, pescoço ou articulações.

Esse cenário reforça a dor crônica como um dos grandes desafios da saúde pública nacional, estimulando discussões sobre estratégias preventivas e tratamentos mais abrangentes.

Fonte: com informações Brazil Health.