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Igreja oferece sessões de acupuntura e Reiki para migrantes nos EUA

Uma igreja luterana de Minneapolis expandiu seu ministério com sessões de acupuntura, Reiki e terapia com ventosas para aliviar o estresse que a incerteza e o medo semearam na comunidade migrante nos Estados Unidos.

“Assim como a luz do Senhor ajuda emocionalmente, a dor do corpo também é tratada”, disse Juan Carlos Toapanta, operário da construção civil equatoriano que sofre de ciática, após uma sessão de acupuntura. “Tudo parece libertador, emocionalmente.”

Fundada por imigrantes suecos no final do século XIX, a igreja luterana St. Paul’s (San Pablo) é hoje uma congregação predominantemente latina. A assistência inclui pessoas que vivem ilegalmente no país e também as nascidas em famílias de status misto.

“As pessoas aqui sentem que estão protegidas e podem ser cuidadas espiritual, emocional e fisicamente”, afirma Lizete Vega, coordenadora de alcance latino da igreja.

Os migrantes muitas vezes chegam com traumas severos causados ​​pela violência da qual fugiram em seus países de origem. Muitos sofrem também com os ataques ao longo de rotas controladas por cartéis até e através da fronteira americana.

Sessões que promovem o aterramento e a atenção plena são necessárias para lidar com o estresse tanto das crises imediatas quanto da imprevisibilidade de longo prazo.

(foto: Giovanna Dell’Orto/AP)

Medo e ansiedade

A incerteza é o maior problema. Por isso, estar em comunidade e cultivar a esperança é crucial para quem responde ao medo com ansiedade crescente, sintomas traumáticos e isolamento – tudo isso pode ter consequências duradouras.

“As pessoas se sentem sem esperança, mas precisam continuar lutando”, diz Guadalupe Gonzalez, uma das praticantes bilíngues de Reiki cuja organização, Odigo Wellness, fez parceria com a igreja para oferecer as sessões.

Guadalupe conta que tinha algumas dúvidas sobre oferecer essas práticas de cura dentro da igreja, um espaço grande com muita luz e pessoas circulando. “Mas o santuário tem uma energia muito boa e positiva”, disse a reikiana. “Como praticantes, sentimos muitas emoções.”

Limber Saliero, um pedreiro do Equador que frequenta a igreja há mais de um ano, confessa que nunca ouviu falar de acupuntura, mas decidiu experimentar. “Eu senti como se uma energia estivesse fluindo para dentro de mim”, comentou após a sessão.

Fonte: com informações Giovanna Dell’Orto para Associated Press.

(fotos: Giovanna Dell’Orto/AP)

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