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Brasil sobe para quarto lugar no ranking de população feliz

A nova edição do relatório Global Happiness 2025 da Ipsos, que mostra o índice de felicidade das populações mundiais, revela que as pessoas são mais felizes na Índia e na Holanda. O Brasil subiu uma posição em relação ao ano passado, ocupando agora a quarta colocação, ao lado de Indonésia e Tailândia.

A pesquisa foi feita com 23.765 pessoas com menos de 75 anos em 30 países, durante os meses de dezembro e janeiro passados. Um indicador mostra um fato interessante: você vai ter que esperar até a velhice para ser mais feliz.

Isso porque a pesquisa mostrou que, na faixa dos 60 e 70 anos, as pessoas são as mais propensas a dizer que são felizes, com 75% e 76%, respectivamente. Enquanto, aquelas na faixa dos 50 anos são as menos felizes, 68%.

No geral, o relatório apontou as duas maiores razões pelas quais as pessoas são felizes. As respostas foram: minha família e meus filhos; e sentir-se apreciado e amado.

(foto: Freepik)

No entanto, nossa idade, renda e onde moramos desempenham um papel na determinação de quão felizes nos sentimos.

Por outro lado, o fator-chave da infelicidade foi não ter dinheiro suficiente. Em todas as gerações, níveis de renda e países, as pessoas responderam “minha situação financeira é a maior causa de infelicidade”.

Levantamento

A pesquisa apurou que 71% de todos os entrevistados estão felizes, com 29% infelizes. A população indiana ocupa o topo da lista, com 88% dizendo que estão felizes. Os holandeses vêm em seguida com 86%.

Os brasileiros também se destacaram positivamente, com 79% respondendo que são felizes. O mesmo percentual de felicidade respondido pela população da Indonésia e Tailândia. Nossos vizinhos argentinos ficaram mais abaixo, com 73%, o mesmo que outro povo sul-americano, o Chile.

Seremos mais infelizes?

Os dados também mostram que precisamos ligar o alerta para os próximos anos. A longo prazo, estamos ficando menos felizes. O relatório da Ipsos vem monitorando a felicidade global desde 2011 e, dos 20 países na primeira pesquisa, 15 estão menos felizes.

Os brasileiros, por exemplo, no primeiro levantamento, responderam 81% de felicidade. Isso mostra que, após 14 anos, perdemos três pontos percentuais no cenário atual, em relação à primeira pesquisa.

Assim como no ano passado, a Hungria continua o país onde a felicidade é mais baixa. Apenas 45% dos húngaros dizem que estão felizes. Essa foi a segunda menor pontuação desde o início do monitoramento da felicidade em 2011. A Turquia, em 2021, teve a média mais baixa, com 42%.

A Espanha viu o maior aumento de felicidade desde 2011, subindo de 61% para 72% em 2025.

Escala de: Muito Feliz em azul-escuro; Bastante Feliz em azul-claro; e Não Muito Feliz em rosa-claro. (Fonte: Ipsos)

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