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Praticar atenção plena ajuda a reduzir recaídas de depressão

A meditação mindfulness, conhecida como atenção plena, é uma técnica de meditação que foca completamente o momento presente, incluindo a própria respiração, pensamentos, sentimentos, sons e sensações. Fácil de praticar, pode ser o suplemento ideal para a restauração da mente-corpo, ajudando a reduzir recaída de depressão, além de tantos outros benefícios, como ansiedade e estresse.

No caso da depressão, trata-se de uma condição séria que requer tratamento de profissional qualificado, o que inclui medicamentos e psicoterapia tradicional.

Contudo, você pode também tentar um tratamento baseado em atenção plena, como a Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT).

A abordagem MBCT combina técnicas de mindfulness com elementos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e pode ser trabalhada individualmente ou em grupo.

Através da atenção plena, as sessões ajudam as pessoas a quebrarem padrões de pensamento ruminantes e negativos, e prevenir recaídas em depressão. Além de meditação, a atividade envolve treinamento da respiração e psicoeducação sobre o papel da cognição na depressão.

O mindfulness tem origem em preceitos budistas e de pesquisas em psicologia experimental. Surgiu nos Estados Unidos nos anos 1970, sendo que o trabalho de Jon Kabat-Zinn (na foto), introduziu a meditação budista na prática clínica contemporânea. (crédito da foto: Mari Smith/Flickr)

Recuperando o controle da mente

A prática diária da atenção plena não se trata apenas de relaxar ou observar os pensamentos. Mas é um meio de recuperar o controle da própria mente, identificar e combater padrões depressivos – ou pelo menos, ter uma melhor compreensão deles.

Autora e especialista em depressão, a psicóloga americana Deborah Serani diz que a meditação é uma técnica cognitiva que melhora a mente, o corpo e a alma de uma pessoa. “Aspectos psicológicos, como insight, atenção, reflexão e autorregulação, são aprofundados”, afirma.

De maneira geral, a meditação mindfulness é ótima para a saúde mental. Também pode melhorar o pensamento positivo e reduzir a ansiedade e o sofrimento psicológico.

Pesquisas apontam que a meditação não precisa ser algo a ser praticado por meses ou até anos para colher grandes benefícios cerebrais. Fazer uma pausa diária de alerta repousante pode mudar o cérebro para melhor em apenas 11 horas.

Dicas para praticar mindfulness:

Momento presente: não se distraia com preocupações passadas ou futuras e preste atenção no momento presente. Observe o que está acontecendo no interior ou no exterior sem julgamentos. Apenas observe os pensamentos, sons, sentimentos, sensações e preocupações que venham surgir.

Respiração: pratique a respiração consciente, observe a sensação física do ato de respirar, concentre-se na sensação do ar entrando e saindo do corpo. Respire silenciosamente pelo nariz, observe as sensações físicas que estão no inspirar e expirar.

Em movimento: para tentar a atenção plena com o corpo em movimento, experimente praticar yoga, que trabalha corpo e mente de forma interligada. Experimente também fazer caminhada ou outros exercícios físicos, prestando atenção aos sentidos.

(Crédito da foto: Kike Vega/Unsplash)

Tempo: reserve um horário e estipule a duração do tempo para praticar mindfulness todos os dias. Comece com pequenos períodos de prática, pode ser por cinco minutos, e gradualmente, aumente o tempo.

Orientação: para aprofundar a prática de mindfulness, é recomendado buscar orientação de instrutores qualificados, de preferência com certificação de instituições reconhecidas. Procure um bom professor para receber uma abordagem personalizada e atenta às suas necessidades.

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